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terça-feira, 13 de julho de 2010


DIVÃ
Martha Medeiros


"... o que me amedronta é essa insistência em me enfrentar."

"... não sei se concordo que o passar dos anos exige mais freio do que aceleração, não sei se concordo com esta lenda de que todo amor vira amizade e que desejar mais que isso é imaturidade. Há lógica nisso tudo, mas não há palpitação."

"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos. Um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo."

"... é preciso um pouco de segredo e de mistério para fazer as coisas parecerem maiores do que são."

"Uma dor anula a outra, dizem. De qualquer maneira, não pretendo deixar meu dedo preso numa gaveta para me distrair desta outra dor, a saudade. Fico com a saudade, que pelo menos não deixa marcas visíveis."

"Saudade a gente tem é dos pedaços de nós que ficam pelo caminho."

"Exponho minha vaidade. O que eu calo é que é verdade."

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