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sábado, 4 de setembro de 2010



"As felicidades futuras, como as praias dos trópicos, projetam, na imensidade que as precede, as suas molezas nativas, brisas perfumadas; e nós nos entorpecemos na sua languidez, sem mesmo nos importarmos com o horizonte que não avistamos ainda."

"... e a tristeza engolfava-se em sua alma com bramidos lamentosos, como o vento de inverno nos castelos abandonados. Era o devaneio do que não voltaria mais, a lassidão que nos toma depois de cada fato consumado, a dor, enfim, que nos traz a interrupção de todo movimento habitual, a cessação brusca duma vibração prolongada."

"A senhora não sabe então que há almas constantemente atormentadas? Precisam alternadamente de sonhos e de ação, das paixões mais puras e dos gozos mais intensos, balançando-se assim a toda espécie de fantasias, de loucuras."

"Mas o denegrirmos os que amamos sempre nos desliga deles um pouco. Não é bom tocar nos ídolos; o dourado pode sair nas nossas mãos."

"Há sempre, depois da morte de alguém, como que uma estupefação, tão difícil é a gente compreender a aparição do nada e resignar-se a crê-lo."


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